No Brasil há cerca de 12 milhões de diabéticos. A doença, provocada pela deficiência de produção ou de ação da insulina, possui duas facetas: aos que se desconhecem portadores o não se cuidam, mais cedo ou mais tarde ela apresenta sintomas e complicações.
Já aqueles que são devidamente assistidos por endocrinologistas ou equipes multidisciplinares e seguem as orientações, há a possibilidade de viver bem, apesar do
diabetes.
Como doença sistêmica - com impacto sobre todo o organismo - pode ocasionar diversas alterações, inclusive na visão com a chamada retinopatia diabética. Cerca de 40% dos pacientes portadores de diabetes apresentam algum grau de retinopatia diabética.
"O diabetes pode conduzir à perda parcial ou total da visão. Isso ocorre a partir do desenvolvimento de pequenas lesões com sangramento na retina, que é uma fina camada de células nervosas que reveste a parte interna do olho", explica o Dr. Renato Braz, chefe do Departamento de Retina e Vítreo do Inob.
A orientação aos portadores do diabetes é visitar anualmente o oftalmologista para a realização de um exame detalhado do fundo de olho, chamado mapeamento de retina. "A demora em reconhecer e tratar adequadamente a retinopatia diabética favorece o desenvolvimento de lesões definitivas", acrescenta o especialista.
A boa notíca para os portadores da doença é que os avanços tecnológicos têm permitido resultados consistentes no tratamento da retinopatia diabética. "A realização do tratamento conservador com aplicações de raios laser juntamente com as novas medicações antiangiogênicas e as modernas técnicas de cirurgias vítreoretinianas possibilitam a estabilização do problema e a recuperação visual na grande maioria dos pacientes", informa o Dr. Renato Braz.
Para o controle adequado da retinopatia diabética, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar é mandatório. A avaliação do endocrinologista e do nutricionista permitirá a manutenção dos níveis glicêmicos dentro das metas estabelecidas e o controle dos demais fatores de risco da retinopatia diabética -
tabagismo, hipertensão arterial e níveis elevados de
colesterol e triglicerídeos. "Para isso, a adoção de bom padrão alimentar, a realização de atividade física regular e o uso correto das medicações prescritas pelo médico assistente são fundamentais", conclui Dr. Renato.
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