O que é a interpretação do significado dos sonhos
A
interpretação dos sonhos é um processo para atribuir significado a eles. Em
muitas sociedades ancestrais --- como o Egito e Grécia --- os sonhos eram
considerados uma comunicação sobrenatural ou significado de intervenção
divina. Segundo tais sociedades ancestrais, pessoas com certos poderes poderiam
decifrar o significado dos sonhos. Em tempos modernos, várias escolar de
psicologia oferecem teorias para decifrar o significado dos sonhos.
História
da interpretação do significado dos sonhos
Os
gregos ancestrais construíam templos que chamavam Asclepieions, onde pessoas
doentes eram mandadas para ser curadas. Eles acreditavam que a cura poderia ser
feita através da graça divina ao encubar sonhos dentro do confinamento dos
templos. Os sonhos também eram considerados de significado profético por
videntes de particular importância. No Egito Antigo, sacerdotes também atuavam
na interpretação do significado dos sonhos. Hieróglifos descrevendo sonhos e a
interpretação do seus significados são evidentes. Os sonhos têm recebido
considerável importância através da história pela maioria da culturas.
No
mundo ocidental, o primeiro grande trabalho de interpretação do significado
dos sonhos foi o Oneirocritica, escrito por Artemidorus no segundo
século, o qual interpretou o significado de muitos temas de sonhos. No século
nono "Sobre as Causas dos Sonhos", de al-Farabi (conhecido como Alpharabius
no ocidente), foi o primeiro trabalho a claramente distinguir entre a natureza e
causa dos sonhos e sua interpretação. Em tempos modernos a interpretação dos
sonhos foi levada como parte da psicanálise no final do século 19. O conteúdo
dos sonhos foi analisado para revelar o significado latente da psique da pessoa.
Um dos trabalhos sobre esse tema foi "A Interpretação dos Sonhos" de
Sigmund Freud.
Freud
e a interpretação do significado dos sonhos
Foi no seu livro "A Interpretação dos Sonhos", publicado
primeiramente em 1899 (mas datado 1900), que Sigmund Freud argumentou que a
fundação do conteúdo dos sonhos é de satisfação de desejos, e que sua
instigação é sempre encontrada em eventos do dia que o precedeu. Freud
defendia que, no caso de uma criança muito nova, isso poderia facilmente ser
visto, uma vez que os sonhos destas quase diretamente representavam a satisfação
de desejos que despertavam no dia anterior. Porém, em adultos a situação é
mais complicada. Neles os sonhos seriam sujeitos a distorções, com o sentido
manifesto (a fachada) e o sentido latente (o significado) presente no
inconsciente. Como resultado dessa distorção e disfarce, o significado real do
sonho ficaria oculto: a pessoa não é mais capaz de reconhecer o significado
verdadeiro do seu sonho.
Freud
listou as operações de distorção que seriam aplicadas para reprimir que os
desejos se formassem nos sonhos como recordáveis. Por causa dessas distorções,
o conteúdo manifesto dos sonhos diferia tanto do sentido latente que poderia
ser alcançado através da análise.
Essas operações incluiriam:
* Condensação - O objeto do sonho suporta várias associações e idéias,
desta forma os sonhos são breves e lacônicos em comparação com a riqueza dos
pensamentos.
* Deslocamento - Um objeto do sonho de significado emocional é separado do seu
objeto ou conteúdo real e ligado a um completamente diferente que não levante
suspeitas para censura.
* Representação - O pensamento é traduzido em imagens visuais.
* Simbolismo - Um símbolo substitui uma ação, pessoa ou idéia.
A essas operações pode-se adicionar a "elaboração secundária",
que é o resultado da tendência natural da pessoa dar algum tipo de sentido ou
história ao que recordou do conteúdo manifesto no sonho.
Freud
considerava que a experiência de pesadelos eram resultado de falhas na elaboração
do sonho, de modo a não contradizer sua teoria de satisfação de desejos.
Sonhos traumáticos (os quais meramente repetiam experiência traumática) eram
admitidos como exceções à teoria.
Jung
e a interpretação do significado dos sonhos
Jung acreditava que a noção de Freud, de que os sonhos representavam desejos
não atendidos, era simplista. Jung era convicto de que os espoco da
interpretação do significado dos sonhos era maior, refletindo a riqueza e
complexidade de todo o inconsciente, tanto pessoal como coletivo. Jung
acreditava que a psique era um organismo auto-regulatório no qual as atitudes
conscientes eram provavelmente compensadas nos sonhos pelo inconsciente.
Jung
acreditava que arquétipos como o animus (força masculina na mulher), anima (força feminina no homem),
a sombra, entre outros, se manifestavam nos sonhos como símbolos ou figuras.
Tais figuras poderiam tomar forma como um homem velho, jovem donzela ou aranha
gigante. Cada um representaria uma atitude inconsciente que era escondida do
pensamento consciente. Embora parte integral da psique do indivíduo, essas
manifestações eram em grande parte autônomas e percebidas pela pessoa
sonhando como personagens externos. Jung defendia que os sonhos não eram
quebra-cabeças inventados pelo inconsciente para se decifrar, de modo que a
efeitos causais "verdadeiros" fossem extraídos.
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