A maior parte dos remédios e medicamentos para emagrecer disponíveis são
"moderadores de apetite", os quais promovem o emagrecimento ao
diminuir o apetite ou aumentar a sensação de "estar cheio". Esses
medicamentos diminuem o apetite ao elevar os níveis de serotonina ou catecolamina
-- dois elementos químicos no cérebro que afetam o humor e apetite. O
inibidores de apetite aprovados pela FDA (órgão americano que regula
medicamentos) incluem sibutramina, fentermina, dietilpropriona e fendimetrazina.
Anfetaminas são um tipo de inibidores de apetite, porém não são recomendadas
para uso no tratamento da obesidade devido ao seu alto potencial de abuso de dependência.
Em
1999, a droga orlistat (xenical) foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA)
como tratamento para obesidade. Orlistat funciona ao reduzir em torno de 1/3 a
habilidade do corpo de absorver a gordura na dieta. No começo de 2007 a FDA
liberou a venda de orlistat sem necessidade
de receita médica para adultos acima de 18 anos de idade. Orlistat é um
inibidor de lipase, o que significa que ela reduz a capacidade do organismo de
absorver a gordura na dieta. Desta forma, orlistat diminui a quantidade de
calorias absorvidas ao diminuir o aproveitamento de gorduras na dieta.
A maioria dos remédios para emagrecer são aprovados pela U.S. Food and Drug Administration (FDA)
para uso de curto prazo -- algumas semanas ou meses. Sibutramina e orlistat são
os únicos remédios para emagrecimento aprovados para uso de longo prazo em
pacientes significativamente obesos, embora a segurança e eficiência não
tenham sido estabelecidas para o uso por mais de dois anos.
Benefícios potenciais dos remédios
para emagrecer
As pessoas respondem de formas diferentes aos remédios e medicamentos para
emagrecer, sendo que algumas emagrecem mais que outras. Os remédios para
emagrecer ocasionam em média perda de 4,5 kg a mais do que somente com
tratamento sem medicamentos. A perda de peso máxima geralmente ocorre dentro de
6 meses após o começo do uso do remédio para emagrecer. A
curto prazo a perda de peso em pessoas obesas tende a reduzir vários riscos à
saúde associados à obesidade. Estudos mostram que a perda de peso com
remédios melhora a pressão sanguínea, colesterol no sangue, triglicérides e
resistência à insulina.
Riscos potenciais dos remédios para emagrecer
Estudos ainda têm que determinar os efeitos a longo prazo para a saúde do uso
de remédios para emagrecer. Até o momento o estudo mais longo é uma
investigação de 4 anos feita sobre o medicamento orlistat. A maioria dos
outros estudos duraram de 6 a 12 meses, ou menos. Quando pensar em usar
remédios para emagrecer por longo prazo, deve considerar os seguintes riscos
potenciais.
Risco
de abuso e dependência
Atualmente todos os remédios para emagrecer aprovados para tratamento da
obesidade, exceto orlistat, são substâncias controladas, o que significa que o
médico deve seguir certas restrições antes de receitá-las. Embora o abuso e
dependência não seja comuns em inibidores de apetite que não são
anfetaminas, o médico deve ter cuidado ao receitá-los a pacientes com histórico
de abuso de álcool
ou drogas.
Desenvolvimento
de tolerância
A maioria dos estudos sobre remédios para emagrecer mostra que o nível de peso
tende a se estabilizar depois de 6 meses de utilização da medicação. Porém,
ainda não está claro se a diminuição na perda de peso é devido à tolerância
ao remédio.
Relutância de fazer mudanças no comportamento enquanto usa o remédio para
emagrecer
Pacientes usando remédios para emagrecer correm o risco de negligenciar as
mudanças na dieta e níveis de atividade física necessárias para o emagrecimento.
Efeitos colaterais
Embora os efeitos colaterais dos remédios para emagrecer sejam na maior parte
moderados, foram relatadas algumas raras reações sérias.
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