A esclerose múltipla perturba a comunicação entre o cérebro e outras parte do corpo. Nos casos mais graves, pode causar paralisia parcial ou completa. Pesquisadores não sabem ainda as causas dessa doença e a sua cura, mas estão fazendo progresso em ambas a frentes.
Os sintomas da esclerose múltipla aparecem mais frequentemente entre os 20 e 40 anos. Geralmente começam com visão turva ou dupla, distorção de cores ou até cegueira em um dos olhos. Pode ocorrer fraqueza muscular, perda de visão, formigamento ou falta de sensibilidade, e dificuldade de coordenação e equilíbrio. Esclerose múltipla também pode apresentar outros sintomas.
Em alguns casos, os médicos podem não ser capazes de identificar rapidamente as causas desses sintomas. O paciente pode passar anos de incerteza sobre e diagnósticos diversos enquanto os sintomas aparecem e desaparecem. A grande maioria dos pacientes é afetada levemente, mas nos casos piores a esclerose múltipla pode deixar a pessoa incapaz de escrever, falar ou andar.
Esclerose múltipla é uma doença na qual o sistema imunológico do corpo inapropriadamente ataca o cérebro e medula espinhal. Especificamente, o sistema imunológico ataca o material mielina que envolve os nervos. Quando a mielina é danificada, as mensagens que a células nervosas enviam e recebem podem ser perturbadas.
Os cientistas ainda desconhecem o que faz o sistema imunológico atacar a mielina em pessoas com esclerose múltipla. Porém, sabe-se que as mulheres tem em
torno do dobro da probabilidade dos homens de desenvolver a doença.
A geografia também influencia a incidência de esclerose múltipla. A doença é muito mais comum em climas temperados do que em tropicais. O risco para esclerose múltipla parece aumentar dependendo de onde a pessoa vive até os 15 anos de idade. Alguns estudos descobriram que se a pessoa se muda antes dos 15 anos, tende a adotar o risco da nova região onde foi morar. Pessoas que se mudam após os 15 anos parecem manter o nível de risco da área onde cresceram. Alguns pesquisadores acreditam que a
vitamina D, a qual o corpo fabrica quando raios do sol atingem a pele, pode diminuir o risco para esclerose múltipla e ajudar a explicar essas descobertas, mas estudos ainda não confirmaram essa relação.
Alguns micróbios, como o vírus Epstein-Barr, parecem suspeitos de causar esclerose múltipla. Entretanto, pesquisadores ainda não foram capazes de provar definitivamente que qualquer micróbio aumente os rico para esclerose múltipla. Fumar cigarro parece elevar o risco para a doença.
Genética claramente é um fator que influencia o risco para esclerose múltipla. Ter irmão com esclerose múltipla eleva seu risco em torno de 4% a 5%. Ter um irmão gêmeo idêntico com esclerose múltipla aumenta o risco em torno de 25% a 30%. Esses fatos sugerem um forte componente genético para o desenvolvimento de esclerose múltipla.
Não há cura para esclerose múltipla, mas várias terapias a podem tratar. Pesquisadores estão continuamente desenvolvendo novas e melhores terapias para a esclerose múltipla.
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Créditos:
Tradução: copyright © 2016 por Helio Augusto Ferreira Fontes
Texto: NIH - National Institutes of Health
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