O barão de Coubertin revive as Olimpíadas
Os gloriosos Jogos Olímpicos, interrompidos no anos
393 d.C. por decreto do Imperador Romano Teodósio, tiveram o
seu renascimento no final do século XIX. O principal fator
deste renascimento foram as escavações, em 1852, das ruínas do
templo de Olímpia onde aconteciam os Jogos nos tempos
ancestrais.
A redescoberta da história das olimpíadas provocou um renascimento dos valores esportivos
do gregos antigos que acabaram influenciando o francês Charles
Louis de Feddy, mais conhecido como barão de Coubertin.
Segundo o próprio barão, o final do século
XIX apresentava todo um conjunto de circunstâncias que
culminariam no renascimento dos Jogos Olímpicos:
"A idéia do renascimento dos
Jogos Olímpicos não foi uma fantasia passageira: foi a
culminação lógica de um grande momento. O século XIX
presenciou o prazer pelos exercícios físicos renascer em todos
os lugares... Ao mesmo tempo as grandes invenções, as
ferrovias e o telégrafo conectaram distâncias e a humanidade
passou a viver uma nova existência. As pessoas se misturaram,
conheceram-se melhor e imediatamente passaram a se comparar. O
que um conseguia o outro desejava conseguir também. Exibições
universais trouxeram para uma localidade produtos de todo o
mundo, congressos científicos ou literários reuniram as
variadas forças intelectuais. Então como poderiam os atletas
não buscar se reunirem, já que a rivalidade é a base do
atletismo e na realidade a ração de sua existência?"
(Barão Pierre de Coubertin, 1896).
Assim, no dia 23 de junho de 1894, o barão
convocou um congresso esportivo-cultural e apresentou a proposta
para o retorno dos Jogos Olímpicos. Os delegados de 12
países reunidos na Sourbone ficaram tão entusiasmados com o
projeto que marcaram a primeira Olimpíada da era moderna para
dali a dois anos em Atenas.
Apesar do barão de Coubertin ser
mundialmente reconhecido como responsável pelo renascimento da
Olimpíada, aconteceram antes outras tentativas de reviver os
jogos.
As primeiras tentativas
de reviver as Olimpíadas
Na Grécia do século XIX o ideal dos antigos Jogos
Olímpicos não havia sido completamente esquecido. Apesar do barão de Coubertin ser
mundialmente reconhecido como responsável pelo renascimento da
Olimpíada, aconteceram, muito antes de seu
nascimento, outras tentativas de reviver os
jogos por parte dos gregos.
Sabe-se que em 1838 a municipalidade de
Letrini, perto da
antiga Olímpia, decidiu reviver os Jogos Olímpicos. Eles
planejavam realizar os Jogos a cada 4 anos na cidade de Pyrgos,
mas não há mais informações e historiadores
acreditam que o evento nunca aconteceu.
Outra tentativa de maior sucesso foi empreendida pelo rico
grego Evangelos Zappas através dos Jogos Olímpicos Zappianos.
Aconteceram quatro edições destes jogos nos anos de 1859,
1870, 1875 e 1889 com premiações simbólicas e em dinheiro
para os vencedores.
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