Cerveja dá barriga?

Bebidas - CDC/ Debora Cartagena

A cerveja é uma bebida fermentada que, quando consumida em excesso, leva à formação de gases com consequente distenção abdominal, dando origem à famosa, deselegante, protuberante e odiada "barriguinha".

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Apesar de ser uma bebida com baixo teor alcoólico -- 1 latinha de cerveja tem em média 6% de álcool e por volta de 130 calorias -- é a bebida eleita pelo brasileiro que por sua vez acaba exagerando na dose e consumindo além da conta.

Uma cervejinha não tira ninguém da linha mas váááárias, sem dúvida, não há abdômen que resista à elegância.

Principalmente quando acompanhada pelos engordurados e "engordativos" petiscos (salaminho, provolone, pastéizinhos, croquetes, amendoins, pistaches, castanhas e outros).

Em contrapartida, tomar cerveja de estômago vazio provoca hipoglicemia (baixas taxas de açúcar no sangue) com sintomas de palidez, tontura, fraqueza e mal estar geral.

Extrapolar no consumo da cervejinha, ou qualquer outra bebida alcoólica, leva nosso corpo a buscar e priorizar mecanismos de desintoxicação para a eliminação do etanol (álcool) com conseqüente prejuízo no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Esse desvio no metabolismo proporciona o acúmulo de energia sob a forma de gordura corporal (barriguinha, barrigona, pneuzinhos e todas as formas "odiadas de gordurinhas").

Cada grama de álcool fornece 7 calorias, quase a quantidade de 1 grama de gordura (9 kcal). Com o agravante que as bebidas alcoólicas não fornecem nenhum nutriente de significativa relevância, apenas energia.

Excesso de energia, sem gasto (haja gasto!!) acumula-se sob a forma de gordura corporal, que nos homens ocorre mais na região abdominal (tipo andróide) e nas mulheres mais na região dos quadris e glúteos (tipo ginecóide). Apesar de também estar presente o tipo andróide nas mulheres.

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Hoje, sabe-se que o excesso de gordura na região abdominal, independente do fator estético, tem estreita relação com o aumento de riscos para o desenvolvimento das doenças do coração.

Outro detalhe que merece ser lembrado é que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas aumenta a diurese e a desidratação, levando com isso à perda de importantes vitaminas hidrossolúveis (C e Complexo B) e minerais como Cálcio, Zinco e Magnésio.

Então.....
pegue leve na "loirinha" porque em excesso ela é a inimiga Número 1 da Saúde e da Boa Forma!!!

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Referências bibliográficas
1. NÚCLEO DE APOIO AO ENSINO DE QUÍMICA (NAEQ) - Metabolismo do Etanol. Disponível em: https://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_06.htm (30/06/04)
2. CHEMKEYS - Aspectos bioquímicos da ingestão de álcool. Disponível em: https://www.chemkeys.com/bra/md/eddns_2/sdub_2/abdida_2/abdida_2.htm (30/06/04)
3. MAHAN, K. – Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 8ª ed. São Paulo: Manole, 1995.
4. CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar. UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. São Paulo: Manole: 2002.

"As informações fornecidas não são individualizadas. Portanto, o nutricionista deve ser consultado antes de se iniciar um tratamento e/ou acompanhamento nutricional."

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Créditos:
Texto © Por Drª Marília Fernandes

Drª Marília Fernandes elabora Planos Alimentares Personalizados. Para contratar seus serviços de consultoria nutricional entre em contato através do e-mail mariliac_fernandes@hotmail.com

Nutricionista - CRN3/1693 
Especialista em Nutrição Esportiva pelo CEMAFE/UNIFESP
Especialista em Nutrição em Saúde Pública pela UNIFESP
19 anos de experiência em Nutrição e Alimentação
Consultora Nutricional Pessoal e de Empresas nas áreas de Educação Alimentar, Qualidade de Vida e Bem Estar, Nutracêutica, Estética, Longevidade Saudável, Esportes, Marketing Alimentício e Saúde Ocupacional.